A iniciativa tem como objetivo promover o desenvolvimento sustentável e preservar a floresta. A ministra destacou que até as terras distribuídas pelo próprio governo federal por meio de programas de assentamentos rurais podem ser desocupadas, caso os atuais donos não estejam utilizando essas propriedades de maneira adequada.
Izabella Teixeira avisou, durante o evento, que a fiscalização será intensificada com o apoio das secretarias locais. De acordo com a ministra, a regularização fundiária precisa ocorrer com cautela para evitar que atravessadores “aluguem” esses espaços, desmatem as áreas e abandonem a região. “Vamos identificar os produtores que se encaixam, de fato, no perfil de assentados”, avisou.
No fórum, ainda foram apresentados cinco temas considerados prioritários pelo governo federal: biodiversidade, mudanças climáticas e seguranças energética, hídrica e alimentar. “O Brasil é protagonista nesses assuntos devido aos recursos naturais. É necessário mudar o modelo de desenvolvimento para incluir a sustentabilidade nas estratégias de planejamento. O passado mostrou que o preço pago por não haver planejamento nesse sentido é alto”, ressaltou Izabella.
Críticas
No evento, o deputado federal Wellington Fagundes (PR-MT) criticou, em discurso, a política ambiental do Executivo. Segundo ele, as ações da área no governo Dilma Rousseff são entraves para o desenvolvimento e afirmou saber “o quanto é sacrificante ser ministra de uma pasta tão delicada como a de Meio Ambiente”.
Em resposta, Izabella Teixeira defendeu as políticas ambientais do governo. Para ela, os produtores rurais precisam entender que desenvolvimento e preservação não são temas antagônicos e “o sucesso de um depende, necessariamente, da ajuda do outro”.
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