Na região de Paragominas, no Pará, os fazendeiros que mais lucram com a pecuária são os que desrespeitam a legislação ambiental e trabalhista. A conclusão é do Instituto do Homem e do Meio Ambiente da Amazônia (Imazon), que publicou um levantamento do impacto da regularização socioambiental na pecuária paraense.
Mesmo com a adoção de práticas que aumentem a produtividade, as "fazendas regulares seriam menos atrativas financeiramente do que as fazendas irregulares com alta produtividade". Isso em um cenário de impunidade total, isto é, sem multas e embargos ambientais e trabalhistas. A Taxa Interna de Retorno de uma fazenda irregular de 1.000 hectares, por exemplo, seria quase o dobro de uma fazenda regularizada do mesmo tamanho.
O estudo foi realizado para contribuir para o entendimento de quais são as barreiras e as oportunidades para melhorar a gestão ambiental do setor. O crescimento da pecuária nas últimas décadas na Amazônia está associado a problemas socioambientais, tais quais: o desmatamento ilegal, conflitos fundiários e trabalho análogo à escravidão.
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