quinta-feira, 3 de fevereiro de 2011

China e Brasil - Inundar América Latina, com Barragens


A crescente presença de capitais chineses e brasileiros no setor de energia da América Latina é facilitar a construção de complexos hidrelétricos, mas também as posições nacionalistas de abastecimento que estão contribuindo para as críticas ambientais dos grandes projetos.
Os três maiores usinas hidrelétricas no Equador estão sendo construídas por empresas chinesas, que têm quebrado a hegemonia das empresas de construção brasileiras, como Odebrecht e Andrade Gutierrez.

Financiamento do Banco da China Export-Import, que está cobrindo quase todas as despesas, feitas as barragens viável no momento em que o Equador tinha acesso limitado ao crédito, como resultado da revisão da dívida pública promovida pelo governo, no início de 2007, e sua decisão não pagar 4000 milhões de dólares em dívidas, afirmando que não era responsabilidade do Equador.
O Brasil é também o financiamento de projectos através da sua barragem Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES). Mas esses investimentos ficaram feridas em 2008, quando o governo equatoriano de Rafael Correa expulsou a Odebrecht, acusando a empresa de falhas na construção da hidrelétrica São Francisco, e exigindo 210 milhões de dólares em compensação.
A competição entre o Brasil ea China, que têm excedente de capital e empresas de construção civil especializada em grandes projetos, criou condições favoráveis para a exploração do potencial energético dos rios abundantes da América Latina.
No Peru, essa oferta de energia já tem um vencedor. Cinco complexos hidrelétricas serão construídas na região amazônica peruana. "Eles estão a ser planeadas em função dos interesses do Brasil", que serão os únicos beneficiários, Alfredo Novoa, diretor da organização não-governamental ProNaturaleza, disse ao Terramérica. 
O ativista ambiental desafios dos projetos porque acredita que o Peru tem suficiente potencial de geração de energia para atender a demanda atual de eletricidade, e pode se expandir no futuro através do vento e outras fontes de energia sustentável, que não envolvem os custos ambientais e sociais das barragens no Amazônia selva.
Esta reação nacionalista à expansão das usinas hidrelétricas também condena o financiamento do BNDES, que estipulou que os equipamentos brasileiros e insumos será utilizado para construir as barragens, no Peru.

É um mecanismo que o Brasil utiliza para aumentar suas exportações de alto valor acrescentado, bem como os juros e os rendimentos das suas empresas, que serão parceiros ou construtores de barragens.
O acordo de energia que o Brasil e Peru assinaram em Junho de 2010 para a construção de cinco hidrelétricas na Amazônia peruana foi resultado de "negociações assimétricas", disse Novoa, pois estabelece as vendas para o Brasil no excedente de eletricidade por 30 anos.
Segundo Novoa, o Peru não precisa de novas fontes de energia da Amazônia, mas o Brasil faz, então é evidente que serão beneficiados com os projetos hidrelétricos.
"Você não negociar com o Brasil, que acabou de acordar", o presidente do Peru Alan García é acusado de ter dito em uma reunião privada com líderes empresariais, diplomatas e representantes da sociedade civil no Chile, segundo um comunicado publicado em 20 de janeiro pelo Twitter O analista político chileno Patricio Navia.
As barragens e linhas de transmissão de energia elétrica a ser construído vai provocar o desmatamento de 1,5 milhões de hectares da Amazônia peruana, de acordo com estimativas do engenheiro José Serra em um estudo para ProNaturaleza.
China tem concentrado seus investimentos no Peru, no setor de mineração, enquanto o Brasil ajustou suas vistas em combustíveis fósseis, infra-estrutura de transporte e usinas hidrelétricas em áreas perto da fronteira Peru-Brasil.
A capital dos dois gigantes emergentes, desempenhou um papel importante no crescimento econômico do Peru e reduziu a sua dependência dos Estados Unidos, que ainda tem de superar a crise econômica que explodiu em 2008, o cientista político Cynthia Sanborn, disse em entrevista ao Terramérica.
As empresas brasileiras estão ativos em uma variedade de setores da economia peruana, mas "eu não vi muita resistência da sociedade civil a estes investimentos, com exceção dos projetos hidrelétricos", disse Sanborn, um especialista dos EUA que dirige o Centro de Pesquisas da Universidade peruana do Pacífico.
capital chinesa enfrenta oposição depois de Shougang Hierro, que teve as operações de mineração no Peru desde 1992, causou a contaminação generalizada com um derrame de óleos e lubrificantes, e foi acusado de violar as leis trabalhistas, assim como outras duas empresas chinesas enfrentaram conflitos que acabou em morte e do prejuízo.
A Nicarágua é um outro país cujo barragens hidroeléctricas estão nas mãos de empresas brasileiras, que se beneficiaram do fato de que este país centro-americano não tem relações com a China, por causa de suas relações diplomáticas com Taiwan.
O projeto hidrelétrico Brito, concedeu em 2007 à empresa de construção brasileira Andrade Gutierrez, desencadeou polêmica e críticas de ambientalistas por causa da barragem do rio San Juan seria inverter o fluxo natural em direção ao Caribe, ao invés de enviá-lo para o Pacífico. A barragem é ter uma capacidade de 250 megawatts, com um custo inicial de 600 milhões de dólares.
Outra empresa brasileira, a Queiroz Galvão, ganhou o contrato para a construção da Barragem Tumarín, com potencial de 220 megawatts.
Quanto ao próprio Brasil, o investimento chinês tem crescido dramaticamente nos últimos de anos, em vários setores. Curiosamente, as empresas chinesas têm-se centrado sobre a compra de transporte de electricidade e empresas de distribuição, bem como outros ativos em campos de petróleo do Brasil.
São dois tipos de investimentos: uma para a aquisição de reservas de recursos não-renováveis natural para atender à demanda da própria China está crescendo, o outro para gerar emprego para seus cidadãos no estrangeiro ea exportação de equipamentos, disse Adriano Pires, um consultor de energia e diretor da Empresa Brasileira de Infra-estrutura Centro.
A China é um dos poucos países em desenvolvimento de novas tecnologias para realizar projetos de infra-estrutura, mas será difícil para que penetre neste setor no Brasil, como fez na África e no Equador, porque próprias empresas construtoras do Brasil estão muito competitivos, Pires disse Terramérica.
No entanto, a China é realmente um fator no atual "boom" na hidro e termelétricas complexos, turbinas e venda de equipamentos a preços baixos.
O investimento chinês só parece ser "tímido", porque muito do que não aparecem nas estatísticas, como nos casos em que tenham comprado ações maioria em grandes empresas, apontou Luis Afonso Lima, presidente da Sociedade Brasileira de Estudos Transnacionais Corporation. Tal é o caso da empresa suíça de automóveis Volvo, disse ele a título de exemplo.
Mas o foco do investimento chinês parece não estar fazendo a energia elétrica uma prioridade no Brasil, disse ele.
Com quase 3 trilhões de dólares em reservas internacionais, a China está trabalhando para transferir os seus investimentos em títulos do Tesouro dos EUA para outros ativos, concordou Pires consultor de energia.

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