O Grupo de Trabalho Amazônico (GTA), que representa setores da sociedade civil relacionados à Amazônia, se reuniu na tarde de hoje (9) com a ministra do Meio Ambiente, Izabella Teixeira, para discutir propostas e pedir mais espaço na formação de políticas para a Amazônia. O presidente e alguns diretores do grupo levaram uma carta com 15 propostas para o ministério, mas nada de concreto foi sinalizado na reunião.
A ministra Izabella Teixeira afirmou que a contribuição para discussão de mudanças climáticas e REDD+ são bem recebidas pelo ministério. “O GTA é um parceiro na formulação de políticas públicas”, afirmou. Ela também nomeou algumas questões que considerou mais importantes da reunião. “O principal é a discussão da gestão de florestas públicas e também das chamadas florestas privadas”, disse a ministra que também relembrou que estamos no Ano Internacional das Florestas.
A ministra ainda afirmou que, a partir desta reunião, um processo formal de debate está aberto, especialmente para questões relacionadas a áreas protegidas e formas de incrementar a participação das florestas no PIB brasileiro.
Para o presidente do GTA, Rubens Gomes, a abertura para o diálogo demonstrada pelo ministério, mas que esta foi apenas a “primeira conversa”.
O grupo deve se reunir novamente com a ministra no próximo dia 15, para definir quais propostas devem ser priorizadas. Aladim de Alfaia, diretor financeiro do grupo, afirmou que uma das prioridades deve ser a viabilização de formas de sustento para os povos da floresta. “Precisamos discutir uma política que possa dar alternativas para o nosso povo permanecer dentro da floresta com alternativas econômicas viáveis”, afirmou.
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